quinta-feira, 3 de maio de 2007

Ética, Internet e Educação

NOTA DE AULA

ÉTICA, INTERNET E EDUCAÇÃO
É fato notório que a informática e em especial a Internet fizeram uma revolução na forma como as informações são geradas e disseminadas entre as pessoas. Hoje as informações são acessadas de praticamente qualquer lugar, em tempo real e foram eliminadas distâncias e fronteiras, muitas vezes em frontal violação a normas, usos e costumes locais.
š Ética na Internet: acredita-se que a Ética na Internet é a forma correta de contribuir para o progresso da sociedade;
š Internet e os dois lados da moeda: considera-se ser fundamental não julgar a Internet unicamente como uma fonte de problemas e nem considerá-la uma perfeição entre os meios de comunicação. A real é saber pesar suas deficiências e qualidades, e lidar com este meio tão rico e desenvolvido;
š Quebra de regras no Mundo Virtual: é perceptível que para a maioria dos jovens, as regras de convivência no mundo real lhes sejam muito claras, mas quando o assunto é o espaço virtual, parece que a história se complica.
š Educação - elo entre alunos e a ética na Internet: vê-se que as escolas, as instituições e programas de educação para crianças e adultos podem auxiliar esses jovens em sua conscientização, oferecendo uma formação para discernir o uso da Internet como parte de uma educação abrangente sobre os mass media;
š Situações de usos abusivos da Internet por parte dos alunos: o repasse de e-mail que espalhe um boato, (ação que se encaixa no Código Penal como difamação e que acarreta pena de três meses a um ano e se o autor do crime for menor de idade os pais são os responsabilizados); publicação feita por estudantes em sites e blogs de fotos de professores em posições desconfortáveis, dentre muitos outros abusos;
š Ética acima de tudo: acredita-se que pregar a Ética, seja direcionada ao uso dos meios de comunicação ou a qualquer outro direcionamento, poder-se-á formar cidadãos conscientes.
ÉTICA, INTERNET E EDUCAÇÃO
É fato notório que a informática e em especial a Internet fizeram uma revolução na forma como as informações são geradas e disseminadas entre as pessoas. Hoje as informações são acessadas de praticamente qualquer lugar, em tempo real e foram eliminadas distâncias e fronteiras, muitas vezes em frontal violação a normas, usos e costumes locais.
Percebe-se que através da Internet podem ser alargados os horizontes educativos e culturais, e promovido o desenvolvimento humano de inúmeras formas. Este meio de comunicação tem o poder de levar os indivíduos ao isolamento, à alienação, unir as pessoas como também dividi-las, e separá-las por ideologias, políticas, posses, raças, etnias, diferenças de gerações e até mesmo de religião.
Acredita-se que a Ética na Internet é a forma correta de contribuir para o progresso da sociedade, ou seja, através dela, o seguimento da informação reveste-se de objetivos claros e precisos facultando informações fidedignas e reais.
Quando nos perguntamos se a Internet, vem contribuindo eticamente para um desenvolvimento humano e autêntico, pode-se dizer que ao mesmo tempo em que este venha a ser um instrumento poderoso para o enriquecimento educativo e cultural, dentre outros, este também pode ter o seu lado reverso, podendo gerar enormes conseqüências para os indivíduos, às nações e o mundo em geral, ao ser utilizado para explorar, manipular, dominar ou até mesmo corromper.
Acredita-se que mesmo que a Internet tenha esse lado negro, não se deve ser radical com ela e com nenhum meio de comunicação ao dizer que é somente positivo ou mesmo negativo. Pode-se dizer que existem os dois lados da moeda.
A Internet por exemplo, possui uma série de características impressionantes como: ser instantânea, imediata, de alcance mundial, descentralizada, interativa, expansível até ao infinito em termos de conteúdo e de alcance, flexível e adaptável a um nível surpreendente. É igualitária, no sentido de que, qualquer pessoa que disponha do equipamento necessário e uma pequena capacidade técnica, pode constituir uma presença ativa no espaço cibernético, transmitir a sua mensagem para o mundo. Além de tudo isso, ela permite às pessoas o luxo de permanecer no anonimato, de desempenhar uma determinada função, de fantasiar e também de formar uma comunidade com as outras pessoas e de nela participar.
Mas também não se pode deixar de citar um certo número de interrogações éticas acerca de problemáticas da Internet como: a privacidade, a segurança e a credibilidade dos dados, os direitos autorais e a lei de tutela da propriedade intelectual, a pornografia, os sites que instigam ao ódio, a disseminação de boatos, e muito mais.
Contudo, considera-se ser fundamental não julgar a Internet unicamente como uma fonte de problemas e nem considerá-la uma perfeição entre os meios de comunicação. A real é saber pesar suas deficiências e qualidades, e lidar com este meio tão rico e desenvolvido.
É perceptível que para a maioria dos jovens, as regras de convivência no mundo real lhes sejam muito claras, mas quando o assunto é o espaço virtual, parece que a história se complica. E vê-se que as escolas, as instituições e programas de educação para crianças e adultos podem auxiliar esses jovens em sua conscientização, oferecendo uma formação para discernir o uso da Internet como parte de uma educação abrangente sobre os mass media.
E já vem ganhando corpo essa preocupação, pois muitas escolas têm se manifestado ao perceberem a necessidade de discutir com seus alunos, quais os limites éticos ao se utilizar estas novas tecnologias. Por exemplo: em algumas escolas particulares de São Paulo já estão sendo incluídas em suas atividades, o ensino do uso da Internet, com o intuito de tentar disciplinar a pesquisa para trabalhos e frear as agressões entre alunos (conhecidas também como bullying) em ambientes virtuais (o que pode acarretar até em processo criminal).
Professores vêm passando por capacitação específica sobre o tema, cartilhas vem sendo desenvolvidas com o intuito de levar ao conhecimento dos alunos as implicações criminais que algumas ações na rede podem acarretar.
As escolas que liberam a prática de pesquisas na Internet no horário de aula utilizam-se de filtros de conteúdos para que os alunos venham se concentrar efetivamente nas atividades que são propostas em sala e na maioria das vezes, os sites de interesse já são pré-selecionados pelos professores para que os alunos fiquem mais livres para realizar suas pesquisas, mas de forma segura.
Nas escolas também existe a preocupação de conscientizar os alunos para que estes respeitem a propriedade intelectual, que este evite o plágio e que possa desenvolver seu próprio raciocínio, na qual foi pedido.
Dentre várias situações de usos abusivos da Internet por parte dos alunos estão: o repasse de e-mail que espalhe um boato, (ação que se encaixa no Código Penal como difamação e que acarreta pena de três meses a um ano e se o autor do crime for menor de idade os pais são os responsabilizados); publicação feita por estudantes em sites e blogs de fotos de professores em posições desconfortáveis, grupos de estudantes criando comunidades contra professores e alunos, dentre muitos outros abusos.
Vê-se que com todas essas situações novas e inusitadas, que vem burlando a ótica normativa, legal e ética em relação ao uso da Internet, que na verdade surgiram com o advento da tecnologia da Informação, gerou-se um grande desafio para os especialistas, sejam juristas ou técnicos de informática a apresentarem soluções rápidas e adequadas ao avanço tecnológico. E que nas escolas, com o auxílio dos professores, essa preocupação também vem ganhando espaço, como se percebe nas falas de pedagogos como :
š Maria Angela Barbato Carneiro, professora da PUC- SP que diz que "a internet potencializa as agressões verbais, porque o adolescente acha que está protegido, não precisa se identificar e como os pais estão cada vez menos juntos dos filhos, realmente as escolas precisam atuar para atenuar o problema."
š William Ribeiro, professor e coordenador de informática educacional do Colégio São Luís, afirma que “não podemos esperar o aluno chegar à idade adulta para se dar conta disso. É papel da escola ajudar os pais nessa tarefa. O anonimato da Internet permite que as pessoas ajam de forma criminosa, praticamente sem conseqüências. Nosso dever é ensinar valores morais positivos para evitar isso”.
E em casos extremos como a linguagem ofensiva, a difamação, a fraude, a pornografia seja infantil ou geral, pode-se dizer que é aceitável e que se deve utilizar a censura. As autoridades têm o dever e o direito de fomentar estas leis. Mas é necessário que se tenha a consciência de que não vai adiantar criar leis no intuito de se proteger a sociedade e os indivíduos desses usos abusivos que sejam inofensivas e que venham a tornar o uso da informática inviável. E como qualquer outro bem comum, a informática é regulada pelas mais variadas áreas do Direito, ou seja, por uma série de normas esparsas que se aplicam ao mundo digital, podendo-se resumir como o Direito na Internet.
Enfim, a Internet pode ser uma poderosa aliada no processo de aprendizado, além de permitir o acesso instantâneo a uma infinidade de informações e propiciar a integração de alunos e professores de várias escolas do mundo, mas claro que sempre deverá se ter a preocupação de orientar os alunos no seu uso sem abusos, pois acredita-se que pregar a Ética, seja direcionada ao uso dos meios de comunicação ou a qualquer outro direcionamento, poder-se-á formar cidadãos conscientes.















REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERNSTAIN, T.; BHIMANI, A.; B.; SCHULTZ. E., et al. Segurança na Internet. Rio de Janeiro: Campus. 1997.
ÉTICA, Direito e Internet. Disponível em:<http://209.85.165.104/search?q=cache:TfS34WIorMoJ:www.internetetica.com.br/index.php%3Foption%3Dcom_content%26task%3Dview%26id%3D16%26Itemid%3D56+etica+na+internet&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=6&gl=br>. Acessado em: 24 abr. 2007.
MORAN, José Manuel. Novos Desafios na Educação – A Internet na Educação Presencial e Virtual. 2007. Disponível em: . Acessado em: 22 abr. 2007.
SANTOS, Francisco Sérgio dos, Pessoa, Marcelo Schneck de Paula. A Internet e as Conseqüências da Globalização da Informação. São Paulo: Unip – Universidade Paulista.s.d.
TEIXEIRA, Alberto. O Uso das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e a Transparência na Gestão Pública Municipal no Ceará. Fortaleza: Fundação Konrad Adenauer, 2004.

ZANINI, A. Proposta e Implementação de Controle de Acesso a Informações em Ambiente de Microinformática. São José dos Campos, 1999. Tese (Doutorado) – Instituto Tecnológico de Aeronáutica.








Responsável: Nádia Juvencio

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